quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O primeiro pedido


"(...) tal como um pássaro tu voas muito alto, tanto na amizade como no pensamento. Não te esqueças de mim nem de onde está a tua alma." - Livro de campo 2007

Acabei por seguir o teu conselho e fui ver as fotografias do nosso cantinho. Mais uma vez, com a lágrima ao canto do olho, decidi ler a tua primeira dedicatória e foi isso que me trouxe até aqui...  O teu pedido continua de pé - eu nunca me vou esquecer de ti nem de onde está a minha alma.
Por vezes já parece ridículo dizer-te que tenho saudades tuas; é óbvio que tenho e tu sabes isso melhor que qualquer outra pessoa. [recebi agora uma mensagem tua que me fez querer ir a correr ter contigo... também tenho saudades desse jardim à quinta-feira!] 
Nunca me podes deixar. Vais ter que me aturar nos bons e nos maus momentos porque é apenas de ti que eu preciso para que o mundo faça sentido. Por mais que a saudade aumente e por maior que seja a distância, tu vais estar sempre aqui e tudo aquilo que construimos irá resistir para sempre. E sabes porquê? Porque nunca conheci ninguém que me encantasse tanto como tu e que gostasse tanto de mim por aquilo que eu sou.

E sim, eu sei voar muito alto... basta estares tu por perto a olhar por mim, meu anjo.

PS: quando abri o meu livro de campo perguntei-me o que seria feito da sua página de identificação... depois lembrei-me que adoras rasgar folhas com o meu nome escrito.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Querido frio...


Hoje está uma noite fresca, tal como tu gostas. Também já estou farta do calor, do tempo abafado e quente. Tenho saudades do frio, das camisolas de manga comprida e dos cachecóis, de dormir tapada até às orelhas e de sair de casa quando ainda é noite.

Estou longe de ti mas sempre perto da Saudade - a nossa eterna amiga. E hoje, particularmente, senti que ela se tornou a minha melhor amiga. Já não é só a amiga que, por vezes, nos faz uma visita mais emotiva; ela agora mudou-se para o meu espaço e passamos muito tempo juntas - o tempo que deveria ser teu. É com a Saudade que falo sobre ti (isto porque mais ninguém me entende no que te diz respeito) e, apesar de odiar a sua companhia, confesso que é ela a minha melhor amiga e a que melhor me compreende depois de ti.

Fazes-me falta e é por isso que não me sei ver sem ti, sem o teu (a)braço e sem o teu ombro para chorar.
Hoje promete-me uma coisa: já que tenho que te ter longe, quero ver-te sempre a sorrir... como já sorriste para mim tantas outras vezes. Pode ser? (não precisas de jurar... basta cumprires a tua palavra, como sempre!)

PS: antes adorava o Verão porque me levava sempre até ti, este ano ele trocou-me as voltas... começo a não gostar dele também por isso.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Louc(a) por ti.